Em nota enviada à imprensa, Fábio Medina Osório, advogado de Yeda Crusius, afirma que "a ação movida contra Yeda Crusius foi uma das maiores calúnias institucionalizadas da história do Judiciário" e ainda acrescenta "no caso desta ação contra Yeda, o julgador que se debruçar sobre as provas _ e todas já foram colhidas _ verá que se trata de puro desvio de finalidade e abuso de poder acusatório".
No dia 19 de dezembro, o juiz Loraci Flores de Lima, da Justiça Federal de Santa Maria, voltou a incluir a ex-governadora como ré da ação de improbidade administrativa. Na decisão, o juiz aponta que Yeda foi alertada sobre as irregularidades no Detran. Em outubro do ano passado, o TRF já havia excluído a política do caso.
Deflagrada em 2007, a Operação Rodin investigou irregularidades no contrato para expedição da CNH feito via Fatec e Fundae, fundações vinculadas à UFSM. A sentença da ação principal, divulgada no fim de maio do ano passado, condenou 29 réus, com penas que variam entre dois e 38 anos de prisão, além de multa de R$ 90,62 milhões. Todos recorreram da decisão, e o processo principal está em Porto Alegre."